- 17/Oct
-
açucar aos pacotes
Qualquer português que tenha pairado algum tempo pelo estrangeiro, já foi eventualmente atropelado por um (f)igoroso figó! quando disse o seu país de origem. Nada de novo, afinal, o Luís Figo é uma das nossas marcas nacionais no estrangeiro a par do vinho do Porto, do Algarve e do fado. Enquanto distíco nacional não há como negar o valor do fado, mas confesso que não é o meu o tipo de música. Na verdade, até sei muito pouco sobre ele e a prova está… nos pacotes de açucar da Delta :)
Passo a explicar. No mês passado, a Delta editou uma (excelente) série alusiva aos 100 anos do fado. Desde Mariza a Carlos Paredes, passando pela incontornável Amália, os grandes símbolos estão todos lá, mas houve um em particular que me chamou à atenção por destoar do ar formal ou recatado dos restantes. Um jovem acompanhado à guitarra por uma mulher (imagem do lado). Se o olharmos de perto, nota-se que as tatuagens do jovem (acalorado) são dignas do kamasutra!
Mas afinal, era eu que não conhecia O outro lado do fado. Hoje, quase por acidente, acabei por descobrir que se trata da capa de um CD/livro vendido este ano pelo público.
Lá se vai a minha teoria de que havia um ilustrador na Delta que nos andava a pregar partidas.